Em 1991 aos 10 anos eu era uma das muitas crianças que não gostavam de matemática; talvez pela dificuldade com aqueles cálculos, ou pela ideia que a sociedade nos vendia que :
“pessoas tem talento pra alguma coisa, outras não“.
Eu era bom em “Estudos Sociais “.
No dia desta matéria eu ia motivado, mas quando era matemática, eu me arrastava pela Av. itinguçú, zona leste de São Paulo com 100k nas costas;
Anos depois, por volta de 93, chegou uma professora nova, Márcia era seu nome. Em apenas uma aula, ela me fez pensar, olhar com mais calma e principalmente me fez acreditar que eu podia “SIM” aprender e desenvolver aos poucos.
As semanas passavam e eu me aproximava mais da matemática, e ao final daquele ano eu era a referência na sala de aula, todos me procuravam pra ajudar; nos trabalhos em grupo, eu era um dos líderes;
Como foi isso?
A Márcia me ensinou que nossa capacidade de aprender tem muito mais relação conosco e com a forma que gerenciamos as dificuldades.
Algumas pessoas demonstram sim mais dificuldades que outras, mas isso não é o fim, a questão é buscar o motivo, o que limita,o que de fato acontece e principalmente trabalhar neste sentido;
No meu caso, eu apenas não acreditava que era possível ser “bom” em matemática;
Hey cantores, eu vejo muitas similaridades heim?
Eu citaria 1000 cantores que passaram dificuldades no começo e até não se achavam lá essas coisas, mas com o tempo se tornaram grandes referências tais como @leonardogoncal7, ele mesmo relata que “cantava mal” e teve que estudar muito e colher muitas experiências;
Carol S.Dweck no livro “Mindset” cita que cientistas estão percebendo que as pessoas têm maior capacidade do que se havia imaginado para aprender e desenvolver o cérebro durante a vida toda!
Enfim, ao final do ensino médio, eu era o cara da matemática;
Aqueles exercícios que enchiam a lousa, eram meus preferidos
Hoje eu não lembro de mais nada (rs) afinal, parei de praticar;
Sua voz pode ser desenvolvida, acredite e trabalhe por isso!
Adorei!!!
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